X

Unidade feita para atender casos de Covid-19 terá nova função, em Rio Branco

Local possui 36 leitos com pontos de oxigênio  (Fotos:Jean Lopes/Seinfra/Divulgação)

Uma unidade de saúde feita para reforçar o atendimento dos casos de covid-19 no Acre foi inaugurada na última quinta-feira,8, em Rio Branco, mas deve receber outra finalidade, devido a redução dos casos da doença neste período. Dessa forma, o local será utilizado para o funcionamento de um pronto-socorro ou de uma central de reabilitação pulmonar, segundo informações do Governo do Estado.

A expectativa era que a obra levasse cerca de 20 dias, mas houve um atraso de quase 60 dias, segundo o atual secretário da Secretaria de Estado de Infraestutura (Seinfra), órgão responsável pela obra.

A obra, que custou R$ 860 mil, tratou-se de uma reforna no antigo prédio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), anexo ao Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into-AC) onde funciona o atendimento de casos de covid-19 na capital.  O local possui, agora. 36 leitos com pontos de oxigênio e a previsão é que até o mês de agosto seja definida a finalidade do espaço.

Atraso para recebimento e instalação de geradores afetaram o funcionamento da unidade. (Fotos:Jean Lopes/Seinfra/Divulgação)

De acordo com o secretário Cirleudo Alencar, o prédio está pronto há 45 dias, mas houve atrasos para instalar os geradores de energia da unidade. Ele explica que no período de fevereiro e março, houve grande consumo de tais matérias em todo o país, o que provocou escassez nos geradores necessários. Quando foi possível a encomenda dos equipamentos, houve mais demora.

“Demorou para chegar de 25 a 30 dias. Quando o gerador chegou, foi instalado e feito o teste, mas a Energisa intensificou de outra forma  a portaria que regula os pontos de energia. Passamos para a Sesacre, que teve que fazer um projeto de ligação e a Energisa pede até 90 dias para aprovar. Semana passada chamamos a Energisa e a Seacre (…) houve um entendimento e ficou certo que essa semana será feito o ligamento”, explica Alencar.

Com o ápice da segunda onda da pandemia do coronarívus no Acre, entre os meses de fevereiro, março e abril deste ano, o Governo foi pressionado a criar mais vagas para atender a população. Mesmo com o atraso, o secretário reforça a importância da unidade. “O espaço não perdeu a utilidade. Vai ficar sempre em stand-by, tem uma nova variante, não se sabe o que pode acontecer”, reforça.

Em março deste ano, a taxa de ocupação total dos leitos chegou a mais de 90%. No dia 11 do mesmo mês, dos 106 leitos de UTI nos hospitais da rede SUS disponibilizados no estado, 98 estavam ocupados. Na mesma data havia 781 exames de RT-PCR aguardando análise, enquanto na última quinta-feira,8, de julho, a Sesacre registrou 113 exames na espera. Ainda em março o estado decretou bandeira vemelha e adotou medidas restritivas em comércios e espaços públicos.

Prédio é anexo ao Into, em Rio Branco. (Fotos:Jean Lopes/Seinfra/Divulgação)
Tags: covid-19into
A Gazeta do Acre: