Foi condenado a 41 anos de prisão, sob regime fechado, um homem que estuprou e chegou a engravidar a filha, portadora de deficiência mental, durante oito anos consecutivos, entre os anos de 2012 e 2019. A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça na última sexta-feira, 23.
A pena foi aplicada pelo crime de estupro de vulnerável, em contexto de violência doméstica, e o pai chegou a confessar o crime. A decisão da juíza de Direito Ana Paula Saboya, ainda será publicada no Diário da Justiça eletrônico (DJe), mas considerou os crimes comprovados.
“Estou convencida de que são verdadeiros os fatos narrados na denúncia. Trata-se de um fato repugnante que crimes desta natureza, que já são graves por si só, possam ainda ser piores, ou seja, praticados por quem justamente teria a obrigação de dar amor, carinho, educar, vigiar, ensinar, servir de exemplo”, registrou a juíza de Direito Ana Paula Saboya, da Vara Criminal da Comarca de Feijó.
Segundo as denúncias do Ministério Público do Acre, o homem mantinha relações sexuais com a filha dos 11 até os 19 anos de idade dela. A vítima chegou a engravidar e dar a luz duas vezes, a partir das relações incestuosas. O caso aconteceu no seringal Bom Sucesso, no município de Feijó.
Outro caso de estupro foi denunciado na cidade de Porto Walter, em julho deste ano.
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