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“Não há isso de convencimento, há diálogo”, diz Angelim sobre candidatura em 2022

Comissão Mista da Medida Provisória (CMMPV) nº 720 de 2016, que regulamenta repasses da Lei Kandir aos estados, realiza reunião para apreciação de relatório. À bancada, deputado Angelim (PT-AC). Foto: Pedro França/Agência Senado

Conhecido por não tomar decisões no calor das emoções, o sempre ponderado ex-prefeito e ex-deputado Raimundo Angelim (PT), apesar das inúmeras especulações em torno de seu nome para concorrer nas próximas eleições de 2022, não confirma que disputará o pleito com uma possível candidatura a deputado federal. Ele também não nega, mas diz que o momento é de dialogar.

“Eu prefiro me resguardar neste momento, observar as movimentações políticas e dialogar com as pessoas que sempre estiveram ao meu lado, principalmente a minha família. Não costumo decidir sozinho se sou ou não candidato. Nunca foi assim, até porque trilhar um caminho desse sem o apoio de quem confiamos e de quem confia na gente já é vislumbrar um pleito sem sucesso”, avalia Angelim que, está numa fase mais familiar e desenvolvendo outros projetos na área de planejamento.

Indagado se suas recentes aparições nas redes sociais, em reuniões com lideranças de seu partido, como o ex-prefeito Marcus Alexandre, o ex-senador Aníbal Diniz e o ex-governador e ex-senador Jorge Viana, não se tratavam de articulações políticas para convencê-lo a colocar o nome à disposição do partido para fortalecer a chapa proporcional do PT, Angelim foi objetivo:

“Somos amigos, partilhamos de muitas ideias comuns sobre a política, mas também sobre a vida. Nos reunimos, tomamos um café e, invariavelmente, falamos sobre os desafios do Brasil e do Acre para o futuro. Mas não há esse tom de convencimento. Há uma relação de muito respeito, amizade e, sim, disposição, até porque temos um legado de bom trabalho realizado e contamos com o carinho e o respeito da população por onde passamos o que dá um orgulho e um senso forte de responsabilidade, porém o momento não é de se adiantar.”, concluiu.

A Gazeta do Acre: