O Ministério da Saúde estima que cerca 16,8 milhões de pessoas sejam portadoras do diabetes no Brasil, e este é o caso da estudante de administração Ellen Ribeiro, de 25 anos. Há 12, ela descobriu a doença e agora iniciou uma campanha de arrecadação para custear o tratamento da Retinopatia Diabética Proliferativa (RDP), doença decorrente do diabetes que pode causar a perda de visão.
O diagnóstico da RDP, que afeta os dois olhos de Ellen, veio em 2018, desde então, ela luta contra o tempo para amenizar os danos da doença. “Dormi enxergando e acordei praticamente cega, aí comecei o tratamento certinho. Agora, eu consigo ver melhor, já consigo ler, era muito dependente, mas com o tratamento, consegui melhorar”, conta Ellen.
A estudante relata que já faz três anos que ela busca o tratamento, e chegou a iniciar, mas os entraves burocráticos ainda dificultam o acesso a especialistas, principalmente porque o Acre não tem profissional especializado no problema.
“Busquei ajuda pelo estado e, na época, não havia tratamento aqui, e me disseram para procurar algum estado que tivesse, que me dariam a passagem para onde fosse. Quando consegui pelo Banco de Olhos de São Paulo, fui pedir as passagens, mas não me deram, então fizermos a primeira campanha pra arrecadar fundos pra poder ir. Fui, consegui fazer algumas sessões de laser e me mandaram de volta pra casa, com data de retorno”, relata Ellen.
Ao retornar para o Acre, ela afirma que o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) alegou que não pode disponibilizar nova passagem, pela falta de convênios com os hospitais especializados, por isso, ela chegou a processar o Estado, já que não podia ficar sem o acompanhamento, tendo em vista a possibilidade iminente da perda total da visão.
“Daí foi quando me mandaram pelo TFD para Manaus, nessa clínica Vision, que tem convênio com o Estado. Fiz alguns exames, mas também não tinha um especialista lá para me atender e novamente me mandaram de volta para o Acre. Tive o descolamento da retina esquerda, glaucoma e piora da visão, daí fui na Defensoria Pública e solicitei o tratamento novamente. Iniciei o [tratamento a] laser por aqui, agora pra fazer esse outro procedimento, nunca fiz, não tem especialista aqui, então, por isso, o TFD vai me mandar”, conta Ellen, que deve começar uma nova fase do tratamento em Manaus/AM.
O valor arrecadado na campanha servirá para custear a estadia de Ellen e um acompanhante em Manaus, por isso, ela e a família pedem a ajuda de qualquer valor. As doações podem ser feitas por meio de transferência bancária tradicional ou PIX através dos dados:
Nilciellen Ribeiro de Souza
Ag: 2358-2
CC: 207846-5
Banco do Brasil
Chave PIX: [email protected]
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