Instaurado em 15 de junho para investigar no âmbito da gestão municipal as denúncias de que o secretário de saúde, Frank Lima estaria cometendo atos de assédio moral e sexual contra servidoras, o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) teve o prazo estabelecido para sua conclusão prorrogado por 60 dias. O expediente foi assinado pela prefeita em exercício, Marfisa Galvão e publicado na edição desta quinta-feira (16), do Diário Oficial do Estado (DOE).
O PAD, ou sindicância, é conduzido por uma comissão da Corregedoria Geral do Município (CGM), que teve seus trabalhos iniciados por ato da então corregedora Janice Ribeiro Lima, exonerada pelo prefeito Tião Bocalom por causa disso, segundo o próprio declarou à imprensa.
Composta por três servidores, a comissão de sindicância deveria ter concluído os trabalhos de investigação e apresentado relatório no prazo inicial 60 dias de sua instalação, ou seja, na última quarta-feira, 15 de setembro, agora protelado para o mês de novembro.
Afastado do cargo de secretário municipal de Saúde há 15 dias por um prazo de 60 dias, por recomendação do Ministério Público do Acre (MPAC) que também investiga as denúncias, Frank Lima declarou à época que ele próprio pediu ao prefeito Bocalom que o procedimento administrativo fosse aberto para que ele tivesse a chance de se defender e provar inocência.
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