A paralisação dos motoristas de ônibus em Rio Branco, que começou nesta segunda-feira, 20, deve continuar nesta terça-feira, 21. Até o momento, a categoria não conseguiu firmar nenhum acordo com as empresas de transporte coletivo ou com a prefeitura da capital para pôr fim ao imbróglio.
Os trabalhadores alegam que, além dos salários atrasados, também estão sem receber férias e décimo terceiro. Os atrasos estariam ocorrendo desde janeiro deste ano, período em que eles estavam recebendo apenas repasses do governo federal, que deveriam ser complementados pela empresa em 30%, conforme previsto no programa de flexibilização trabalhista do governo federal.
De acordo com Cássio Muniz, motorista pela empresa São Judas Tadeu, até às 17h desta segunda, 20, a decisão é de manter a paralisação.
“A classe vai manter a decisão de estar parado amanhã, principalmente o grupo Floresta, porque o grupo São Judas está operando, mas a Floresta tem as maiores linhas da capital e está de portas fechadas. Os trabalhadores não irão trabalhar amanhã – até o momento – porque não apareceu [representante da] empresa [para negociar], o prefeito não quis receber a classe [toda], ele queria receber a gente, mas os trabalhadores não aceitaram uma comissão, porque queriam que ele falasse abertamente com todos, mas ele se negou a vir”, relata Cássio.
Com a paralisação, as áreas mais afetadas pela falta de ônibus em circulação são: Segundo Distrito, parte alta da cidade na região do Tancredo Neves e São Francisco.
Leia mais: CPI do Transporte Coletivo é instalada na Câmara de Rio Branco
