Fechado para visitações desde o início da pandemia de covid-19, o Museu da Borracha Governador Geraldo Mesquita voltou a abrir as portas ao público de segunda a sexta, das 8 às 14 horas.
Fundado no final da década de 70, o museu reúne no seu vasto acervo uma narrativa detalhada da história do povo acreano, com ênfase na Revolução Acreana, destacando os ciclos da borracha no estado.
Para a responsável pelo Museu da Borracha, Soraia Oliveira Gomes, o local é de grande valor e significado para a história do Acre.
“O espaço além de ser muito agradável e aconchegante tem uma carga histórica significativa que apresenta detalhadamente como os seringueiros viveram e é fundamental para nossa história, é o nosso maior patrimônio histórico”, conta.
História do Museu
O Museu da Borracha foi instituído pelo decreto estadual de 3 de abril de 1978, e inaugurado em 5 de novembro do mesmo ano, durante a gestão do governador Geraldo Gurgel de Mesquita, por ocasião das comemorações do primeiro centenário da migração nordestina para o Acre. Na época, subordinado à Secretaria da Educação e Cultura, sua primeira sede foi em um edifício localizado na avenida Getúlio Vargas, em Rio Branco.
Em 1986, o museu foi transferido para a sede da Fundação de Cultura Elias Mansour, hoje responsável pela administração dos espaços museológicos e demais equipamentos culturais do Acre. O museu ocupa desde então a função de central museológica do estado, destinando-se à guarda de parte significativa de seus registros documentais, históricos e culturais.
Com a extinção da Superintendência da Borracha (SUDHEVA) em 1990, e após autorização do Ministério da Agricultura, o museu passou a ocupar a antiga sede do órgão extinto, um edifício de 510 m², situado na avenida Ceará, no centro de Rio Branco, onde se encontra até hoje. Além dos espaços expositivos, o museu conta com reserva técnica, áreas para atuação didático-cultural, biblioteca, arquivos históricos e um auditório com capacidade para 60 pessoas.