A chegada do pedíodo chuvoso traz o alívio do intenso calor registrado no Acre nos últimos meses, mas também gera uma preocupação: a possibilidade de aumento da proliferação do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.
Há uma semana, a Secretaria Municipal de Rio Branco (Semsa) informou que a capital está em alerta máximo para um possível surto ou epidemia das doenças transmitidas pelo mosquito. O alerta veio com o principal indicador que mede a infestação das larvas do Aedes Aegypti quatro vezes maior que o considerado aceitável pelo Ministério da Saúde (MS).
De acordo com a Semsa, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) marca um índice de 4.3, enquanto o nível aceitável pelo MS deve ser menor que um, segundo as autoridades municipais de saúde. Aliado à covid-19 que mesmo em tendência de queda ainda representa grande preocupação, a iminência de um aumento de casos de dengue preocupa a gestão municipal, especialmente pelo início do período de chuvas.
“Nós estamos em alerta e estamos chamando a população para estar junto da gestão neste momento pra que a gente não venha a sofrer um surto ou epidemia de dengue assim que começar a intensificar o período chuvoso no município”, destacou Sheila Andrade, secretária municipal de Saúde.
União de esforços
Diante do problema, a Vigilância Epidemiológica Municipal está intensificando a abordagem a residências para fiscalizar e diminuir os focos do mosquito, assim como conscientizar a população e pedir apoio de toda a comunidade. As recomendações já são conhecidas da população, mas é preciso colocá-las em prática para impedir a proliferação das larvas do mosquito.
“Nós estamos em um momento crítico. Temos as lavas, temos os mosquitos precisamos evitar que esses mosquitos transmitam essas doenças, então precisamos fechar bem os reservatórios, tirar todos os depósitos que não utilizamos, olhar para os locais onde os cães se alimentam olhar qualquer depósito de água, por menor que seja, ainda que seja uma tampinha de refrigerante nós temos que retirar do nosso quintal pra evitar que o mosquito se prolifere e transmita tanto a dengue quanto a zika ou chikungunya”, destaca Socorro Martins, chefe da Vigilância Epidemiológica Municipal.
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