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Polícia Civil investiga fraudes em contratos que desviaram mais de R$ 2 milhões do Depasa

Resultados da operação foram apresentados em coletiva nesta quarta-feira, 6 (Foto: Ascom/PC)

A Polícia Civil do Acre deflagrou, nas primeiras horas desta quarta-feira, 6, a 1ª fase da “Operação Castelo de Água”, que visa apurar fraudes em contratos licitatórios junto ao Departamento de Águas e Saneamento do Acre (Depasa).

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, um de sequestro de bem e sete medidas cautelares contra alvos, no município de Rio Branco. De acordo com a Polícia Civil, ao todo, sete empresas se beneficiaram no esquema e há indícios da participação de servidores públicos, que teriam atuado no órgão para favorecer empresários.

O prejuízo aos cofres públicos ainda está sendo mensurado, no entanto, as investigações apontam que o dano ao erário gira em torno de R$ 2,4 milhões. Para garantir o ressarcimento aos cofres públicos, foram autorizados, ainda, bloqueio dos valores mantidos em contas bancárias de alvos da investigação.

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira, 6, o delegado Pedro Resende, esclareceu que o esquema ocorrido nos anos de 2019 e 2020 funcionava com a participação de funcionários do Depasa. “Essas empresas emitiam notas fiscais falsas, pessoas de dentro do Depasa faziam a confirmação dessas notas, e era pago. Isso trouxe o prejuízo para o Estado”, explicou o delegado, reafirmando, ainda, que a operação continua.

“Desde o início das investigações colaborei da melhor forma, pois fazemos parte de uma gestão transparente . Nosso governador sempre falou que temos que trabalhar de forma transparente, então desde o primeiro momento da investigação, me coloquei à disposição e estou aqui apenas para colaborar”, declarou a diretora-geral do Depasa, Walesca Dessoti, durante coletiva.

Operação é conduzida pela Delegacia de Combate à Corrupção – DECCOR/AC(Foto: Ascom/PC)

A operação mobilizou mais de sessenta policiais civis com o intuito de apreender documentos, aparelhos telefônicos e dispositivos de informática, que comprovem a existência de um grupo criminoso montado para fraudar a execução de vários contratos licitatórios, firmados junto ao Depasa, para o fornecimento de insumos e materiais utilizados na manutenção da rede de água e esgoto da capital, aquisição de hidrômetros, dentre outros itens.

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Categories: NOTÍCIAS POLICIA
Agnes Cavalcante: