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Polícia Civil prende empresários acusados de ocultar movimentos financeiros de facção criminosa, em Cruzeiro do Sul

A Polícia Civil cumpriu nesta quarta-feira, 6, sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão em vários bairros de Cruzeiro do Sul, como parte da “Operação Cortina de Fumanaça”.

Por meio do Núcleo Draco/Denarc, a investigação policial identificou pessoas diretamente relacionadas com o crime organizado, principalmente no cometimento de crime de lavagem de dinheiro.

De acordo com a Polícia Civl, os investigados ostentavam riqueza em Cruzeiro do Sul e tinham fama de pessoas bem relacionadas e estruturadas através de empresas que escondiam movimentação financeira de criminosos de uma organização que atua na região.

Um dos acusados, recentemente, foi noticiado, em mídias sociais, como um dos empresários mais bem sucedidos em Cruzeiro do Sul na atualidade, com investimentos diversos, como loja de suplementos e casas noturnas.

Foto: Ascom/PC

Os mandados tiveram origem a partir de uma investigação que durou cerca de 120 dias e possibilitou que a Policia Civil colhesse elementos comprobatórios indeléveis que foram acatados pelo poder judiciário para expedição das referidas ordens judiciais por meio da Vara de Organização Criminosa da Comarca de Rio Branco.

As ordens judiciais foram cumpridas em alvos com residências localizadas nos bairros Aeroporto Velho, São José, Centro, Remanso, São Francisco e em Guajará no Amazonas.

Durante a ação policial foram presos D. M. do N. de 26 anos e F. da S. P. de 30 anos, além da apreensão de um veículo modelo Golf e uma motocicleta modelo Biz.

F. da S. P. de 30 anos foi preso em flagrante pela prática criminosa prevista no artigo 273 do Código Penal como crime hediondo. Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

Os investigados foram conduzidos à Delegacia Geral de Cruzeiro do Sul para procedimento praxe e em seguida colocados à disposição da justiça. A investigação segue com objetivo de identificar mais pessoas envolvidas no esquema e responsabilizá-las.

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Agnes Cavalcante: