Quem coleciona sabe que cada objeto adquirido agrega um valor emocional muito grande. O colecionismo pode ser definido com um estilo de vida adotado por muita gente. O jornalista Leandro Chaves, que há mais de duas décadas reúne uma coleção de itens como: gibis, livros, games, CDs e DVDs, decidiu abrir um bazar virtual no Instagram, o @bazar_do chaves. O colecionador disse que a paixão por esse tipo de hobby surgiu na infância.
“Desde criança eu compro coisas variadas como quadrinhos, livros, jogos e na adolescência comecei a comprar CDs e DVDs. Já tenho 33 anos, vou fazer 34 agora em dezembro, e já são mais de 20 anos de colecionismo, digamos assim. Acredito que tenho mais de dois mil itens. Então, decidi vender alguns desses objetos, coisas que não são mais essenciais para mim. Estou em um processo, digamos assim, filosófico de não acumular mais coisas, quero ter apenas o essencial. É bom frisar que a intenção não é financeira, até porque eu trabalho, é mais no sentido de desapegar”.
O jornalista comentou sobre a divulgação e as vendas pela internet. “Digamos que eu esteja me desfazendo de mais ou menos metade das minhas coisas, até porque, há dois anos vendi um monte de objetos. Agora entrou em uma nova etapa com a comercialização nas redes sociais, onde compartilho tudo que quero vender. Criei a página no dia 18 deste mês, e todos os dias atualizo com alguma coisa. Tem novidades diárias e tem dado muito certo. Antes era mais no boca a boca. Ligava para alguns amigos oferecendo itens da minha coleção”.
Chaves falou sobre os preços e dos objetos que estão sendo vendidos. “O preço está bem em conta, variam de R$ 5 a R$ 70. Alguns itens que são mais raros e que estão em um estado de conservação melhor, consigo colocar por um preço um pouco acima para que outros colecionadores também tenha acesso, pois sei que irão cuidar bem dos objetos. Tenho CDs de heavy metal, de rock clássico, de jazz, de blues, de reggae, de MPB, e DVDs do mesmo gênero. Os livros são de literatura, de conteúdos de filosofia, de política, de história, religiosos e de autoajuda. Tenho HQs japoneses, americanos de super-heróis e conteúdos mais adultos”.
Leandro destacou a interação das pessoas com sua página. “Tem produtos que posto, e em questão de minutos já vendo. A procura é grande. Está sendo uma grata surpresa porque estou descobrindo que tem muita gente que valoriza o acervo físico, ao invés do digital, o que é importante. Uma coisa que é muito interessante, e que estou descobrindo agora, é que comprar itens físicos pode ser uma boa, pois, ao longo do tempo, acabam se tornando investimento, principalmente gibis e CDs”, finalizou.