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Após anúncio do MS, Rio Branco estuda ofertar dose de reforço em todos os adultos ainda nesta semana

Após anúncio do MS, Rio Branco estuda ofertar dose de reforço em todos os adultos ainda nesta semana

(Foto: Odair Leal)

A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco estuda a possibilidade de ofertar a terceira dose da vacina contra covid-19 para o público com 18 anos ou mais, já a partir do próximo sábado, 20, em mutirão de vacinação. A confirmação sobre a ampla oferta da dose de reforço depende do envio de nota Técnica do Ministério da Saúde ao Estado e Municípios.

A medida deve ser tomada com base no anúncio feito pelo Ministério da Saúde (MS) nesta terça-feira, 16, que orientou a redução do intervalo da dose de reforço da vacina contra Covid-19, que passou de seis para cinco meses após o esquema vacinal completo (dose única ou duas doses). Agora, a dose adicional está liberada para qualquer pessoa com mais de 18 anos.

“Nós já estávamos nos programando para este mutirão no próximo sábado, e eu acho que vai ser bem válido, que nós vamos conseguir alcançar bastante pessoas. Vamos verificar o que temos em estoque e o que o Estado pode também disponibilizar de vacinas e avaliar se dá pra baixar direto de 18 para cima ou se vamos baixar gradativamente”, informou a secretária de Saúde de Rio Branco, Sheila Andrade.

Devido ao feriado, a reportagem do site A Gazeta do Acre não conseguiu retorno da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) para confirmar se há estoque suficiente para que a terceira dose seja ofertada imediatamente ou se o Estado possui carência de novo envio de doses pelo MS.

Como será a oferta da terceira dose?

Até então, a dose de reforço estava indicada apenas para maiores de 60 anos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde. Diferente da estratégia já conhecida pela população, agora, não haverá divulgação por faixa etária para a tomar a dose adicional.

“Acima de cinco meses da segunda dose, independentemente da idade, já se pode buscar a sala de imunização”, disse o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, em coletiva de imprensa.

Além disso, o ministério da Saúde orienta que a pessoa tome um imunizante diferente do usado no esquema vacinal, exceto quem tomou a vacina Janssen, neste caso, deverá ser aplicado o mesmo imunizante no intervalo de dois meses entre a primeira e segunda dose.

“É preferencial que a dose adicional seja com uma vacina diferente. No Brasil usamos a Pfizer, mas em um eventual desabastecimento pode ser usada outra plataforma. Quem tomou a Janssen completará o esquema vacinal. Embora seja de dose única, compete a nós [Ministério da Saúde] as definições. A pessoa tomará duas doses, em um intervalo de dois meses”, explicou Queiroga.

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