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Poética

 Percorre-me a espinha um rápido calafrio 

Esse torpor provoca em mim um arrepio 

Pinto, rabisco, desenho, escrevo e negocio  

Romances fartos em forma de prosa poética.  

         Oh, musa, talvez assim você me entenda 

         Lanço enfeite, teço rimas como faço renda 

         Não aprendi a fazer versos por encomenda 

         A nossa parca poesia é presente de Deus.  

A minha poética é o meu maior acalento 

Viajo direto da prosa farta para o lamento 

Não necessito de solidão ou isolamento 

O verso escorrega de mim sem interrupção. 

         Para as musas da minha rua sem nome,  

         Ou para aquelas que de amor têm fome 

         Para a diva que agora da minha vida some 

         Aí vai um desses sonolentos versos meus. 

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