Nascido em Rio Branco, o artista Écio Rogério da Cunha cresceu ouvindo vários estilos musicais dentro de casa, os quais influenciaram os ritmos do seu EP de estreia “As canções do Écio”, já disponível gratuitamente na internet. As composições são inspiradas em causos e memórias pessoais que estavam guardadas há anos e foram gravadas pela primeira vez em 2021. O trabalho pode ser acessado nas plataformas “Deezer” e “Spotify”, além das redes sociais “Tik Tok” e “Instagram”.
O repertório conta com seis músicas que passam pelos gêneros Brega, MPB e Samba-canção, inspirações de anos atrás. “A minha mãe gostava de música popular, música romântica e a chamada música brega também. E meu pai gostava de música clássica, jazz e bossa nova. Então o EP está povoado com essas memórias”, comenta Écio.
Écio conta ainda com a participação especial de Gigliane Oliveira, Heloy de Castro e Sandra Buh em três músicas. Além da participação, a artista e amiga de longa data, Sandra Buh, também é responsável pelo incentivo e idealização do projeto. “Parte da ideia é da Sandra e tenho um agradecimento muito grande à ela pela proposta. Agora estou nessa pretençao de divulgar o que eu faço nas minhas composições, nas coisas que eu escrevo, da forma que penso a música e como é a minha música”, diz o artista.
Apesar de ser licensiado em Música pela Universidade de Brasília (UnB), Écio, sempre bem humorado, recorda que nunca cantou em público ou gravou nada como cantor. “Confesso que tenho muito medo, porque tenho 57 anos e nunca cantei em público, nunca gravei nada eu cantando. Tenho outras gravações mas como instrumentista. Então, estou com essa ousadia de que as pessoas escutem o que eu canto e o que eu componho. Espero que as pessoas gostem e se não gostarem, tudo bem, não tem problema”, comenta.
“As canções do Écio” resulta de um projeto aprovado no edital 002/2020 do Governo do Estado do Acre, por meio da Fundação de Cultural Elias Mansour, cujos recursos têm origem na Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.
Sobre o artista
Écio Rogério da Cunha vem de trajetória artística com música e teatro desde 1979. Passou por diversos grupos de teatro e grupos de música em Rio Branco (AC) e Brasília (DF). Professor do Curso de Licenciatura Plena em Artes Cênicas -Teatro e ABI Teatro, na Universidade Federal do Acre (Ufac), tem licenciatura em Música pela Universidade de Brasília (UnB) e mestrado em Letras, Linguagem e Identidade pela Ufac. Atualmente, integra quatro grupos artísticos: Cia Visse e Versa, O barulho do Acre, Macaco Prego da Macaca e o Maracatu Pé Rachado.
Ficha técnica do EP
Compositor: Écio Rogério da Cunha; Arranjador: Écio Rogério da Cunha e Sandoval França; Bateria: Charles Spencer; Guitarra e Percussão: Gabriel Kerchiner; Percussão: Caetano Rogério; Flauta: João Veras; Trompete: Jailson Gomes; Baixo: Carlos Alberto; Participações especiais: Heloy de Castro, Sandra Buh e Gigliane Oliveira; Produção Musical: Écio Rogério e José Risley; Técnico de gravação, Masterização e Mixagem: José Risley; Gravação: RB Estúdio; Produção executiva: Nathânia Oliveira; Assistente de produção: Gigliane Oliveira; Designer gráfico: Renis Ramos; Fotografia: Narjara Saab
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