(Aonde vais?)
No Brasil, mesmo existindo por aí algumas medidas “reparadoras” para solucionar a ultrajante situação em que está metida a maioria das nossas cidades, é assombroso os casos de assalto à mão armada contra nós pagadores de impostos E ainda tem gente que quer nos fazer crer que essa violência brutal, que se soma a violência da fome, das doenças físicas (câncer, aids, tuberculose, rota vírus, covid, ômicron) é uma realidade sustentável. Não é! Temos testemunhado que do vendedor de picolé, essa figura simpática da cultura de todas as cidades, ao recente caso do Ministro do TCU Benjamin Zymler, que ficou refém, junto com sua família, sob a mira de uma arma, por exemplos, não tem mais imunidade contra assaltos.
As minhas afirmações não são de caráter fenomenológico, no sentido de tornar aparente aquilo que costuma ser imperceptível; a situação que se nos apresenta é duma obviedade total; realidade transparente, aberta, a todas as pessoas, uma vez que os fatos brutais estão bem perto de nós.
Todos os dias os meios de comunicação trazem relatos lamentáveis sobre homicídios, assaltos à mão armada, lesões corporais e tráfico de drogas que nos envolvem e nos traumatizam psicologicamente. São crimes terríveis, para dizer o mínimo, protagonizada por um sistema dos infernos que se agiganta, dia após dia, de forma irresistível como uma torrente vulcânica, nos oprimindo de forma cruel!
Aqui mesmo, na cidade de Rio Branco, temos casos horrendos, que infunde e causa terror. Não são poucas as famílias que já tiveram suas casas invadidas por jovens enlouquecidos, sob efeitos de drogas alucinógenas, que de armas em punho submetem suas “vítimas” a situações humilhantes. Os que passam por esses momentos de “terror”, mesmo saindo com vida, debaixo de uma forte pressão psicológica, só tem um pensamento: abandonar tudo; ir embora, se possível, FUGIR para bem longe. Mas, para onde vamos? Aonde ir? Afinal, esta violência insustentável permeia os quadrantes da nação brasileira.
Tal decisão, de “chutar o balde ou o pau da barraca”, remete o meu pensamento para um acontecimento histórico.
Conta-se que quando o Imperador Nero, com fúria pertinaz, caçava os cristãos, que viviam em Roma, para matá-los ou crucificá-los, Pedro, o apóstolo, resolveu fugir da cruel perseguição. No caminho, de saída de Roma pela Via Apia, deu de cara com Jesus Cristo, que entrava na cidade. Pedro atônito perguntou ao Mestre e Senhor: “Para onde vais?” que significa na expressão latina “Quo vadis”. O Senhor lhe respondeu: “Já que você, Pedro, está fugindo e abandonado o meu povo eu volto para Roma para ser crucificado.” É evidente que Pedro deu meia-volta, pois conta a tradição cristã que ele morreu crucificado de cabeça para baixo.
Já sabemos o significado da expressão latina “Quo vadis”. No entanto, a pronúncia tem semelhança e ecoa aos nossos ouvidos como “covardes”. Então, Assis: “Quo vadis” “Aonde vais?” Serias tu, um Quo vadis (covarde). Assim, é refazer as forças psicológicas e espirituais, “segurar o tranco”, e seguir em frente!
HUMANISTA: E-mail: assisprof@yahoo.com.br
“Mas, para onde vamos? Aonde ir? Afinal, esta violência insustentável permeia os quadrantes da nação brasileira.”