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Com ameaça de variante Ômicron, médicos do Acre pedem cautela a gestores públicos com festas de final de ano e carnaval

Após o surgimento de uma quarta onda de contaminação, resultante da pandemia do coronavírus (Covid-19), e em virtude do aparecimento da nova variante denominada Ômicron, a diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed-AC) se manifestou, por meio de uma carta, pedindo cautela aos gestores do Governo do estado e das 22 prefeituras ao planejar eventos que possam resultar em aglomerações, como festas de final de ano e carnaval.

O texto diz o seguinte: “Neste momento, em que o Brasil e o Acre apresentam redução nos números de contaminados, a prudência pode evitar mortes e a superlotação dos hospitais. Assim, as medidas sanitárias ainda vigentes podem evitar ocorrências similares às registradas na Europa, que apresentou aumento da quantidade de pessoas hospitalizadas após medidas de flexibilização. O momento pede responsabilidade de todos para vencermos essa doença que, infelizmente, vem tirando a vida de pais, mães, irmãos e amigos.”

Pouco se sabe sobre a variante ômicron e ainda não foi confirmado caso dela no Acre. Mas, o último boletim da Sesacre, do dia 30 de novembro, confirmou mais duas mortes em decorrência da Covid-19 no Estado.

Em coletiva de imprensa realizada esta semana, a secretária de Saúde do Estado, Paula Mariano, informou que ainda está avaliando a realização da festa de ano novo que seria promovida pelo Governo do Estado.

“Estamos em análise vendo a questão da nova variante no mundo, estamos atentos a isso e a gente tá observando e monitorando, dependendo do que a gente vê no nosso país, vamos tomar os devidos cuidados para a não realização das comemorações, inclusive, amanhã estaremos recebendo representantes da Organização Pan-Americana da Saúde no nosso estado. Eles estão vendo a questão da vacinação na região norte para evitar novas ondas”, destacou.

 

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