Dez dias após o sequestro de servidores e roubo de três caminhonetes da Secretaria de Infraestrutura do Acre (Seinfra), nas dependências do Deracre, a Polícia Civil do Acre continua investigando o crime, mas ainda não tem informações concretas sobre o paradeiro dos veículos. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em aproximadamente R$ 500 mil.
Na última semana, todas as vítimas foram ouvidas pelo delegado que conduz as investigações, Geremias Ferreira, da Delegacia de Combate à Roubo e Extorsões (Dcore). Sobretudo, conforme a polícia, “ainda é prematuro” divulgar qualquer tipo de informação sobre o caso, considerando que as averiguações ainda estão em andamento.
Até o momento, ninguém foi preso e a polícia continua apurando as principais dúvidas sobre o caso, como, por exemplo, quantos, de fato, eram os bandidos? Qual a logística usada para transportar sete reféns atravessando o centro da capital e passando por locais que teoricamente dispõem de câmeras de segurança da Polícia Militar e até de comércios e residências sem terem sido registradas imagens? Houve apoio de servidores na ação? Como os criminosos sabiam que naquele dia e hora aconteceria uma reunião?
Relembre o caso
Sete servidores, incluindo o presidente do Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre), Petrônio Antunes, foram feitos reféns durante um assalto na noite desta segunda-feira, 10. Segundo informações da polícia, eles estariam em reunião na sede do órgão quando um grupo de criminosos invadiu o local, por volta das 20h.
Em nota, o governo do Acre confirmou o caso, e informou que as sete vítimas foram localizadas próximo ao Ramal da Cinco Mil, na Estrada de Porto Acre. Além disso, destacou que os criminosos levaram três caminhonetes Mitsubishi L200 Triton, de placas QLX-3H45, QLX-3H65 e QLX-3G35, que foram avistadas direcionando-se à BR-364, na saída para Porto Velho (RO).
Ainda conforme o governo, a Polícia Civil iniciou as investigações imediatamente e está no encalço dos autores do crime e contatou a Secretaria de Segurança Pública de Rondônia e com a Polícia Nacional Boliviana, para auxiliar na localização dos veículos e prisão dos criminosos.