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‘Não tem possibilidade da festa ocorrer’, diz Cameli sobre carnaval popular

Durante entrevista coletiva, governador também reforçou a importância de os pais levarem seus filhos para vacinar (Foto: Dell Pinheiro)

O governo do Acre, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), realizou na manhã desta terça-feira, 18, no Palácio Rio Branco, uma entrevista coletiva para falar sobre o cenário epidemiológico do Estado, anunciar a ampliação dos serviços, abertura de leitos, além da chamada para vacinação infantil contra a covid-19.

“Temos que sensibilizar as pessoas para que se vacinem. É aquilo que falo: não deixar para amanhã, aquilo que você pode fazer hoje. Vamos aumentar o número de leitos de atendimento. Estou mobilizando toda a estrutura do governo para que possamos nos antecipar a fatos, tendo em vista uma previsão do que a equipe da Saúde me passou: que é a possibilidade de grande aumento nos casos da pandemia na segunda quinzena de fevereiro.

Sobre o Carnaval, o governador foi categórico: “Não tem possibilidade da festa ocorrer, infelizmente. É como aquela frase: avião não sobe com tempo fechado. Estamos preocupados, neste momento, é com a imunização das pessoas. Que os pais levem seus filhos para vacinar. Os sintomas de que se vacinou não são tão agressivos, porém dos que não se vacinaram, sim”.

A secretária de Estado de Saúde, Paula Mariano, ressaltou que, somente na primeira quinzena de janeiro já foram registrados mais de mil casos da doença.

“A previsão é que o número de infectados com a pandemia cresça, consideravelmente, na segunda quinzena do próximo mês. Estamos reforçando para aumentar os leitos de UTI. Voltamos a dá atenção a covid-19. Hoje, estamos trabalhando com 20 leitos. Temos 16 pacientes internados, e vamos abrir mais 10 leitos. Digo com aperto no coração: dos quatro pacientes que estavam na UTI, nenhum tinha o esquema vacinal completo. Alguns não aplicaram nenhuma vacina. Infelizmente, é isso que vemos. As pessoas que não tomaram a vacina indo para as UTIs, intubadas e infelizmente podendo ir a óbito”, finalizou a gestora.

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Agnes Cavalcante: