O ano de 2022 começou com um milagre na vida da pequena Maria Júlia Matos, com apenas três meses de vida. Foi na última sexta-feira, 31, no bairro Rui Lino 3, em Rio Branco, que a vida da criança foi salva por policiais militares, depois que a menina se engasgou com leite materno e ficou cerca de três minutos sem respirar.
Segundo a Polícia Militar uma guarnição de Rádio Patrulha (RP) do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), realizava patrulhamento de rotina, quando abordou um cidadão que trafegava em uma motocicleta. Durante os procedimentos de abordagem e busca pessoal, os militares foram surpreendidos por Luna Arruda, uma jovem de 30 anos, que desesperada e com um neném no colo, pedia ajuda dos policiais.
O Comandante da guarnição, 2º sargento Osvaldo Pinheiro, de imediato pegou a criança em suas mãos e começou a realizar um procedimento pré-hospitalar para desobstrução das vias aéreas, conhecido como Manobra de Heimlich. Enquanto isso, a equipe se deslocava ao 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, quando, em frente a unidade, a pequena voltou a respirar normalmente, graças as técnicas do militar.
Para o 2º sargento, que já tem 19 anos de Polícia Militar, a sensação é indescritível “Vi o choro da mãe de duas maneiras: a primeira em desespero com medo de perder sua princesa, a segunda de alegria ao vê-la chorando, mas bem. Agradeço a Deus por conduzir minhas mãos no que era necessário ser feito. O sentimento de alegria em ver o sorriso com lágrimas daquela mãe ao ter novamente sua filhinha no colo é imensurável”, disse o militar.
Luna Arruda utilizou a rede social Instagram na manhã de sexta-feira, 31, para agradecer os militares – 2º sargento Osvaldo, Cabo Pedro Cláudio e Soldado Jerisson – que salvaram a vida de sua caçula, embora até então ela não soubesse o nome deles. Com os olhos inchados das lágrimas derramadas na madrugada, a manicure foi só agradecimentos e elogios a ação dos policiais militares, durante a prestação de socorro.
Em conversa, por meio do aplicativo WhatsApp, a jovem não encontrava palavras, que fossem suficientes para destacar a sua gratidão a esses valorosos profissionais. “A sensação que tenho é que todo agradecimento será pouco, pois ele [sargento] foi um anjo enviado por Deus. Eu entreguei minha filha desfalecida em suas mãos e ele me devolveu ela com vida e bem. Nada nesse mundo vai poder pagar o que o senhor fez pela nossa família, muito obrigada”, disse a mãe, juntamente com seu esposo, Carlos Agnaldo, 26 anos.