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‘Espero que todos entendam a situação e que não levem isso para o âmbito político’, diz Gladson sobre as reivindicações de servidores

Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, 11, no Palácio Rio Branco, o governador Gladson Cameli, além de anunciar um reajuste de 5,42% no salário dos servidores públicos (ativos e inativos), também comentou sobre as reivindicações de três categorias que estão em greve: Educação, Saúde e Segurança. O chefe do Executivo declarou que reabriu os diálogos e reiterou sobre o que tem a oferecer.

“Infelizmente, não podemos agradar a todos. O reajuste da Educação deve variar conforme as classes e categorias, mas ainda serão estudados e divulgados posteriormente pelos secretários Ricardo Brandão e Socorro Neri. Alguns podem chegar até 40%, de início de carreira, como vigias e merendeiras, por exemplo. Porém, temos que manter a governabilidade, garantindo que os trabalhadores recebam seus salários em dia”, disse Cameli.

“Infelizmente, não podemos agradar a todos”, disse Gladson (Foto: Cedida)

Sobre a Saúde, o governador comentou sobre o compromisso que fez com os servidores. “Encaminhamos, até a data de ontem [quinta-feira, 10], o Projeto de Lei concedendo o auxílio alimentação no valor de R$ 500 para todos da Saúde. Então, cumprimos o nosso compromisso e já encaminhamos o PL para a Aleac. Concedemos também, a pedido dos trabalhadores, um auxílio saúde no valor de R$ 400, que será pago até dezembro deste ano, além do concurso, que já está em andamento”.

Em relação aos militares, o secretário de Planejamento e Gestão, Ricardo Brandão, frisou que, desde o início da gestão do governador Gladson Cameli, foi firmado compromissos com a classe. “Todas as pautas dos militares estão sendo discutidas. Tivemos impedimentos formais em decorrência da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas, em nenhum momento, deixamos de atender as demandas específicas da categoria. A exemplo disso, foi aprovado em 2021, a Lei de proteção social que garantiu uma alíquota diferenciada de previdência para a classe, tanto ativos como inativos. Estamos aguardando a decisão dos militares, se vão aceitar o que foi oferecido pelo governo como benefício”, finalizou.

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Agnes Cavalcante: