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Professores realizam novo ato pela implantação do piso salarial nacional

A mobilização começou no auditório da Secretaria de Estado de Educação e seguiu para a Praça da Revolução, em frente a prefeitura da capital (Foto cedida)

Professores da rede estadual e municipal realizaramm, na manhã desta segunda-feira, 14, mobilização em que pedem a manutenção da estrutura da tabela atual e aplicação do percentual de 33,24%, referente ao piso salarial profissional nacional, sobre o piso atual da tabela na referência.

A mobilização começou no auditório da Secretaria de Estado de Educação e seguiu para a Praça da Revolução, em frente a prefeitura da capital, isso porque, as negociações com a prefeitura da capital também estão em andamento.

Em comunicado, a direção do Sindicato do Professores da Rede Pública do Estado do Acre (Sinproacre), declarou que “isso ainda não é o ideal no tocante a valorização profissional dos nossos valorosos professores efetivos, provisórios e inativos, mas com certeza já dá pra recuperarmos um pouco do prejuízo ao longos de anos de muita luta por uma remuneração digna, que nos garanta uma sobrevivência com um pouco mais de respeito e reconhecimento”.

Na última sexta-feira, 11, o governador do Acre, Gladson Cameli anunciou o reajuste salarial dos servidores públicos do Estado. O percentual é de 5,42% para todos os servidores, ativos ou inativos, totalizando 51.248 pessoas beneficiadas.

Sobretudo, para Nascimento, o reajuste anunciado não atende aos anseios da categoria. “É um retrocesso. [o governo] dá um golpe no piso do magistério, ele diz que se o Tribunal de Contas tivese parecer favorável pagaria o piso, não tem vergonha de ofercer 5.42% da dierença do nivel médio pro superior quando é 39%”, ponderou.

A Secretária de Educação do Estado, Socorro Neri, destacou que a proposta será apresentada aos sindicatos e encaminhada à Assembleia Legislativa. “A proposta que o governo do Estado vai apresentar encaminhando a Assembleia Legislativa um projeto de lei e garantiu que apresenta amanhã aos sindicatos, é uma proposta que chega no limite do que é possível, do que é sustentável. Os recursos do Fundeb, de fonte própria para alcançar os 25% da Educação, estão sendo quase que 80% disponibilizados nesse novo reajuste dos professores, além de outros benefícios”, disse Neri.

Quanto à prefeitura, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, disse que a proposta da gestão não representa ganho para a categoria.

“Este reajuste deveria ja ter sido pago, no minimo em fevereiro. A proposta da prefeitura, que não assegura nenhum ganho a categoria, está diminuindo o percentual de 50% para 25%, além de parcelas até 2023. Ou seja, o que era para ser pago em 2022, isso desde janeiro, será pago somente no início do próximo ano, quando ocorrerá um novo reajuste no piso nacional dos professores”, ressaltou Rosana Nascimento.

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Agnes Cavalcante: