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Semana Santa é oportunidade para renovar a fé, reflete Frei Renan Barros

A Semana Santa é um período dedicado a oração e a santificação, reforça o Frei Renan Barros (Foto: Reprodução/Instagram)

A Semana Santa é uma data sagrada para os cristãos, período em que se comemora o mistério salvador da última semana da vida de Jesus Cristo. A data começa no Domingo de Ramos, passa pela Sexta-feira Santa (o dia em que Jesus foi crucificado e morreu) e termina no Domingo de Páscoa, celebrando a ressurreição de Cristo.

Frei Renã Barros, da Paróquia São Peregrino, trás reflexões religiosas sobre a importância dos dias sagrados. “Você se pergunta: o que é a Semana Santa? É uma semana toda dedicada à oração, a nossa santificação. Ao longo dessa semana, vamos seguindo os passos de Jesus, a sua entrega, sua paixão, sua morte e sua ressureição; é uma oportunidade de renovar a fé, de crescermos em conhecimento e abraçarmos Jesus Cristo, que se entrega por amor a cada um de nós”.

Durante as datas da celebração, para a comunidade católica, cada dia carrega um significado da passagem de Jesus Cristo, em seus últimos dias de vida, até a ressureição. “Ao longo desta semana, com as prática de orações e participações de celebrações litúrgicas, é celebrado, na quinta-feira, a Santa Missa do lava-pés;  a sexta-feira da Paixão, onde ocorre a grande entrega de Jesus, toda sua dor, sua agonia, no caminho do calvário, até a crucificação; no sábado, vivemos o silêncio, até a Vigília Pascal; no domingo, celebramos a vitória e a ressurreição de Jesus,” afirma o Frei.

Tradições da semana santa

Em entrevista para a rádio Gazeta 93, Frei Renã tirou dúvidas a respeito dos costumes, entre eles o de não comer carne vermelha, durante a Semana Santa. Afinal de contas, é ou não pecado comer carne vermelha, no dia sagrado? O frei esclarece e conta de onde surgiu essa proibição.

“No catecismo da igreja primitiva, na era dos apóstolos, já era um costume da igreja jejuar às sextas-feiras, para recordar a Paixão e a morte de Jesus. Na idade média, o papa Nicolau 1° instituiu, como lei, aquilo que era um costume da igreja; após isso, o papa Inocêncio 3° definiu que era pecado grave não jejuar nas sextas-feiras. O código de direito canônico de 1983 também comenta da obrigatoriedade de todo católico, a partir de 14 anos, de jejuar na sexta-feira santa, recordando e assimilando essa paixão, morte de Jesus, para estarmos preparados espiritualmente, vencendo o mal em nós, o pecado, e podermos ressuscitar com Cristo.”

Durante toda a semana, há celebrações na Catedral Nossa Senhora de Nazaré, assim como nas paróquias. Esta é a primeira celebração promovida pela Igreja Católica, com a presença de fiéis, desde o início da pandemia. Em 2020 e 2021, as missas e celebrações foram restritas.

“Neste ano, ainda não realizaremos as atividades com grandes aglomerações, como a procissão do Senhor Morto e o Alvorecer da Ressurreição. Optamos por garantir a segurança dos fiéis, por isso, as celebrações serão realizadas em todas as paróquias, de modo que cada um possa participar na sua própria paróquia”, disse o padre Jairo Coelho, reitor da Diocese de Rio Branco.

Veja a programação completa:

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Daniel Scarcello: