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Corpo de Bombeiros instaura processo para apurar conduta de tenente que se envolveu em briga na frente de bar

Confusão aconteceu no último fim de semana em um bar no bairro Isaura Parente, em Rio Branco (Foto: Reprodução)

O Corpo de Bombeiros do Acre instaurou processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do Tenente Carvalhosa Souza, que se envolveu em uma confusão, neste fim de semana, em um bar no bairro Isaura Parente, em Rio Branco.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a confusão se arma na rua, na saída do bar. Nas imagens, é possível ver os seguranças tentando conter o tenente e seu sobrinho, sendo que transtornado, o tenente chega a agredir um dos seguranças com um pedaço de plástico.

 À GAZETA, o tenente Carvalhosa disse que estava no bar com o sobrinho e sua esposa se divertindo quando, em determinado momento, o sobrinho foi ao banheiro e um outro cliente do bar teria assediado a mulher. Logo, Carvalhosa tentou defender a moça pedindo que o homem se afastasse, porém, não satisfeito, o homem teria simulado estar armado, desencadeando a confusão, que terminou na rua.

“Ele [o cliente] simulou como se estivesse armado. Nós estávamos conversando, quando uns cinco seguranças chegaram, e eles me pegaram, me enforcaram e eu fiquei cego, aí eles atravessaram a rua atrás de mim e eu somente me defendi”, relata ele.

O tenente diz que agiu para “defender a família” e que, se necessário, faria novamente. 

“Recortaram um minuto da minha vida como se aquilo me resumisse. Agi para defender a minha família e, se necessário for, farei novamente, pois julgam, nós, militares, como se fossemos robôs, sem sentimentos e emoções, como se fossemos arianos, a raça perfeita que não comete erros, contudo esquecem que somos pessoas comuns, pais de famílias, filhos, maridos, esposas e tios. Na noite de ontem, agi para defender meu sobrinho e também estou disposto a lutar pelos militares que, rotineiramente, são crucificados por não agir como robôs, muitas vezes são julgados por pessoas que estão atrás de uma tela de celular que nem se quer se dão trabalho de tentar entender o calor da ocorrência que nós, militares, muitas vezes temos menos de um segundo para tomar uma atitude enérgica, entre o erro da omissão ou o calor de uma atitude para defender sua vida, sua família e dignidade”, finalizou.

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Agnes Cavalcante: