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Ativistas acreanos promovem ‘Sarau Curupira’ em defesa da Amazônia

Ativistas ambientais do Comitê Chico Mendes e da organização indígena Manxinerune Tsihi Pukte Hajene (MATPHA) promovem no próximo domingo, 5, em Rio Branco, o Sarau Curupira. O evento é realizado no Dia Mundial do Meio Ambiente e traz para o debate a proteção da Amazônia e das populações que nela vivem.

A ideia do Sarau Curupira surgiu durante um encontro de organizações ligadas a pauta ambiental e tem propósito de chamar atenção para a necessidade da manutenção da floresta em pé, tendo em vista que o Acre é um dos estados brasileiros com maior cobertura florestal.

A programação do evento, que conta com apresentação musicais e artísticas, exposição de artesanato, competição de rap e poesia, comercialização de alimentos, começa a partir das 16 horas, na Praça dos Povos da Floresta, Centro de Rio Branco.

“Outros estados do Norte também vão realizar o Sarau Curupira, que no Acre é puxado pelo Comitê Chico Mendes e a MATPHA. Durante o sarau, estaremos colhendo assinaturas para a campanha Amazônia em Pé. A gente convida a todos, todas e todes a somarem forças nessa ação que é pela vida”, frisou Lívia Castro, uma das organizadoras da ação.

O sarau celebra o Dia do Meio Ambiente (Foto: Ascom MATPHA)

Durante toda a semana, jovens, estudantes, professores, lideranças indígenas e militantes do movimento socioambiental realizaram intervenções públicas, panfletaços e pitstop pelas ruas de Rio Branco, visando alertar a população quanto aos retrocessos ambientais do Planeta.

O Sarau Curupira nasce pela ideia das organizações Engaja Mundo e Tapajós de Fato. A programação é promovida na Semana do Meio Ambiente, em pelo menos sete cidades da Amazônia simultaneamente.

Desmatamento na Amazônia

Segundo o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o desmatamento na Amazônia em 2021 foi o pior dos últimos dez anos. Mais de 10 mil quilômetros quadrados de mata nativa foram destruídos de janeiro a dezembro (2021). Entre janeiro e março de 2022, a Amazônia perdeu uma área equivalente a metade da cidade do Rio de Janeiro.

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