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Mundo pandêmico sem atualizações de vacinas

A OMS declarou estado de emergência de saúde global e o Brasil está no ranking dos 10 países com mais índices de casos de Varíola dos Macacos até agora. Estou exausta de ler estudos e notícias de saúde nesses quase 3 anos de pandemia, mas as recomendações de prevenção são as mesmas quanto à Covid: uso de máscaras, distanciamento e higiene das mãos.
Não consegui até agora encontrar uma afirmação enfática de que a doença se transmite pelo ar, nem que não se transmite.

No começo da pandemia de covid também não havia essa certeza, como vocês devem se lembrar. Na dúvida, se cuidem. Sim, estamos todos exaustos disso. Eu, especialmente, pois não baixei a guarda, ainda uso máscara diariamente. Exaure sim. Palavras como “pandemiceno” causam cansaço só de pensar que possamos estar vivendo isso.
A OMS acredita que, apesar de o número de casos ter pulado de cerca de 3.500 para mais de 16 mil, no último mês, que o atual surto pode ser controlado com as ferramentas que já temos.

A vacina da varíola humana daria alguma proteção, fazer uma nova vacina a partir dela também seria simples, entretanto, vimos como foi necessária a enorme pressão para que as vacinas anticovid fossem fabricadas, distribuídas e aplicadas pelos países. Edit.: E já passou da hora de pressionarmos publicamente para que os fabricantes de vacina anticovid atualizem as fórmulas e façam novos estudos clínicos (sim, custa dinheiro para eles) com as novas variantes da covid.
Todas as vacinas ainda são criadas a partir de variantes de 2020, e precisam e devem ser atualizadas. Não adianta tomar 50 doses de uma vacina que protege contra um vírus que já se modificou. Me estresso de cansaço só de pensar que NADA está sendo feito ou mesmo comentado a cerca de um fato tão sério como esse.

Beth Passos
Jornalista

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