O vandalismo praticado contra a estátua do líder seringueiro, Chico Mendes, tem repercutido nas redes sociais, no universo político e ambiental do Acre e do Brasil. Por meio de suas redes sociais, ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) e o ex-presidente Lula se manifestaram cobrando uma ação do poder público acreano.
“Diante do descaso do poder público municipal com a estátua de Chico Mendes, junto-me aos amigos acreanos que exigem providências. Espero que nesta segunda-feira, ainda nas primeiras horas da manhã, as autoridades de Rio Branco deem alguma resposta e providência”, disse Marina em uma publicação no twitter.
Na mesma rede social, Lula também publicou seu manifesto. “Assassinaram Chico Mendes e isso não matou suas ideias. Os que vandalizaram sua estátua em Rio Branco também tentam apagar sua memória, mas também não terão sucesso”, afirmou.
O vandalismo praticado contra a estátua de Chico Mendes também foi comentado pela presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, bem como pelo deputado federal do Sergipe João Daniel, pela deputada federal acreana, Perpétua Almeida, pela liderança indígena Sônia Guajajara, entre outras personalidades políticas e ambientalistas.
Ao compartilhar a indignação do líder indígena, Francisco Piyãko, a atriz global Letícia Spiller destacou a importância de Chico. “A história de Chico Mendes é a história do Povo do Acre”, disse.
Entenda o caso
A estátua do líder seringueiro, Chico Mendes, que fica na Praça dos Povos da Floresta, em Rio Branco, foi derrubada na última sexta-feira, 1. A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar os autores. Esse é o segundo atentado contra o mesmo patrimônio público. Em 2018, a estátua do filho de Chico, Sandino Mendes, foi furtada, não sendo recolocada no lugar.
Na noite do último domingo, 3, familiares, amigos e apoiadores da luta de Chico Mendes protestaram contra o ato de vandalismo e pediram que a estátua seja recolocada no seu devido lugar.