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Com crescimento de 31%, Acre atingiu R$ 578 milhões na produção agrícola em 2021, diz IBGE

Com crescimento de 31%, Acre atingiu R$ 578 milhões na produção agrícola em 2021, diz IBGE

O Acre registrou um crescimento de 31,1% na safra do ano de 2021, se comparado com o ano de 2020, conforme os dados da Produção Agrícola (PAM) divulgados nesta quinta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse aumento significa que o estado atingiu o valor de R$ 578,8 milhões na produção agrícola do ano passado. De acordo com o instituto, esse foi o crescimento mais expressivo desde 2013.

No estado, se destacam as culturas da mandioca, milho, banana e soja, sendo que a expansão foi puxada, principalmente, pelo milho, com produção de 105.885 toneladas, e um faturamento R$ 131 milhões; e a soja, que chegou a 20.156 toneladas, rendendo R$ 52 milhões.

Sendo assim,  mandioca, milho, banana e soja, juntos, representam 84% do valor bruto da produção gerado em 2021. Apesar de cultura da mandioca apresentar uma variação negativa, de acordo com os dados, com (R$ 214,3 milhões), e banana (R$ 88,9 milhões), ou seja, foram 7% e 4% a menos, na comparação com o ano anterior.

O IBGE aponta que a queda de produção destes dois produtos está associada, no caso da mandioca, dentre outros fatores, à migração das famílias para alternativas mais rentáveis e menos intensivas em mão de obra. E, no caso da banana, dentre outros fatores, a adequação do setor para a colocação da produção em novos mercados.

Os cinco municípios que mais geraram valor em 2021, de acordo com os dados, foram Plácido de Castro (10%), Rio Branco (9,3%), Capixaba (8%), Acrelândia (6,8%) e Senador Guiomard (6,7%).

Em Plácido de Castro, soja e milho geraram, juntos, 73% de valor bruto; em Rio Branco, milho e soja geraram, juntos, 56% de valor bruto; em Capixaba, milho e soja geraram 64% de valor bruto; em Acrelândia, banana e café geraram 73% de valor bruto; e, em Senador Guiomard, a cultura do milho gerou, sozinha, 50% do valor de produção.

Café

O café, que tem sua base no estado,  com o pequeno e médio produtor, também cresceu e gerou um valor de mais de R$ 15 milhões. Salto foi de 52% de 2020 para 2021.

Com isso, o produto foi para a 7ª posição em geração de valor, com uma produção de 2.490 toneladas em 2021, garantindo crescimento de 16%.

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