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“Quando Victor me empurrou, já começou a discussão e os disparos!”, diz testemunha do caso Rafael

A primeira testemunha da morte do jovem Rafael Frota, cujo julgamento começou nesta terça-feira, 24, em Rio Branco, Marcos Antônio é uma das cinco pessoas que fazem parte da acusação, representada pelo promotor de Justiça Teotônio Rodrigues Soares Júnior. Ele relatou que não conhecia Victor, e que estava com Neocione Patrício, o ‘Maceta’, e outros amigos no dia do crime.
“Teve um momento que começou a tocar música sertaneja. Foi na hora que ocorreram os empurrões. A confusão começou quando chamei uma moça para dança, logo depois só consegui ouvir os tiros. Não dei soco no Victor, nem conhecia ele”, disse a testemunha.
Marcos Antônio comentou que conhecia Rafael, mas que não tinha muito contato com ele.
“Não tinha muito contato com ele, mas sabia que era ‘gente boa’, uma pessoa educada e do bem. Acredito que ele não tinha inimigos. No dia em que aconteceu o assassinato, eu não estava com a vítima na casa noturna. O Neocione também foi atingido no dia, e foi conduzido ao PS. Depois que fiquei sabendo da morte do Rafael”, concluiu Marcos.
A DEFESA

Wellington Silva, advogado de Victor, frisou que a defesa está confiante com o julgamento e que o processo possui grande fundamentação jurídica e técnica para a absorção de seu cliente.

” A tese de defesa é tanto em relação ao Rafael, como para Neocione Patrício, vulgo ‘Maceta’, que se envolveu na briga. Victor tentou se defender e atirou contra Patrício, porém acertou Frota. Ou seja, meu réu é tão inocente quanto a vítima nessa triste episódio”, enfatizou Silva.

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