Boletim de Conjura Econômica publicado na última terça-feira, 21, mostra que, entre 2020 e 2022, a renda acumulada pelo Acre com as negociações da castanha do Brasil foi de mais de R$ 128 milhões.
O material foi elaborado pelo Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape).
Os pesquisadores avaliaram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e da Embrapa sobre a produção extrativa da castanha do Brasil na Amazônia Legal nos últimos três anos.
Por ano, a geração de renda no Acre com a castanha do Brasil foi de R$42,8 milhões. Aparecem logo em seguida no ranking o Amazonas, que obteve R$38,9 milhões e o Pará, que arrecadou R$23,1 milhões.
O estado acreano é vice-líder na produção do produto, com mais de 8,2 mil toneladas de castanha do Brasil produzidas, chegando a um total acumulado de 24,8 mil toneladas nos três anos, ficando atrás apenas do Amazonas, que produz 12,5 mil toneladas anualmente.
Em toda Amazônia Legal, a média anual da produção foi de 34,6 mil toneladas.
Durante as pesquisas, os outros estados avaliados mantiveram os preços regionais constantes, porém, no Acre houve um aumento de 145,8% em 2022 no preço em relação ao que era praticado em 2020.
Com informações Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento