A violência psicológica e as litigâncias abusivas no Brasil continuam acontecendo e os magistrados, promotores, delegados, advogados precisam começar a reconhecer isso. Pois é na outorga de procuração que a vítima em prantos conta os abusos que passou e continua passando como é o caso da apresentadora Ana Hickmann.
Ah, mas a Ana Hickmann por ser rica e famosa tem acesso privilegiado à justiça e à lei Maria da Penha, e com ela tudo vai dar certo…” Pois bem, o juiz negou que Ana Hickmann entre com o divórcio utilizando a lei Maria da Penha para que o processo seja mais rápido.
Pelo jeito o ex dela não bateu nela o suficiente. Não a humilhou de forma pública o suficiente. Não a roubou o suficiente.
Agora o Alexandre está processando Ana Hickmann por “alienação parental”. Ele acredita que o filho não quer vê-lo porque Ana fez a cabeça do menino. Afinal, assistir o pai bater na mãe não seria algo tão desabonador para imagem dele assim, não é mesmo? Será que o agressor vence esse processo? Não tenho certeza de que as chances sejam nulas. Mesmo Ana sendo rica e famosa.
Que segredo de justiça o quê? O cidadão é tão narcisista que ele próprio distribuiu cópias da decisão judicial.
O Brasil continua sendo um cativeiro para mulheres e crianças com justiça feita por homens para homens.
Conheço todas as cartadas clichês. Mas não compro o “pacote completo” de coisa alguma. Acredito que posso criticar alguém público sem odiar essa pessoa, e sem condenar tudo o que ela fez ou faz. Simplesmente questionar determinadas atitudes. Enfim, acredito no debate de ideias sobre as nuances de uma questão, nos argumentos que não se restringem ao maniqueísmo de ser a favor ou contra.
O narcisista sempre tenta inverter a situação e tornar-se vítima dos seus próprios atos, mas aconteceu o que ele mais temia: ELA PERDEU O MEDO.
Ainda mostrou que abuso acontece em todos os níveis sociais e mandou a a real: DENUNCIEM.