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Acre registra mais de 200 casos de febre do Mayaro e Oropouche em 2024, aponta Saúde

Foto: Pixabay/Divulgação

O Acre registrou mais de 200 casos de febre do Mayaro e Oropouche entre janeiro e o dia 5 de março deste ano. Os dados são do Boletim Epidemiológico Semanal das Arboviroses, divulgado nessa terça-feira, 5, pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre).

A febre do Mayaro e a febre Oropouche são causadas por vírus com o mesmo nome que identificam as doenças. Os sintomas das duas febres são parecidos com arboviroses, como a dengue e a chikungunya.

Os dados apontam que nos primeiros meses de 2024, foram testadas 111 amostras de casos prováveis de febre Mayaro no Acre. Desses, sete deram positivo para a doença. Os casos são registrados em quatro cidades acreanas.

Já com relação à febre Oropouche, nesse mesmo período de janeiro ao início de março, foram testadas 505 amostras de casos prováveis, sendo que 217 foram confirmados para a doença. Os casos foram registrados em 16 cidades do Acre.

Febres do Mayaro e Oropouche

Na febre do Mayaro, a transmissão ocorre a partir da picada de mosquitos que se infectam ao se alimentar do sangue de primatas (macacos) ou humanos infectados com o vírus Mayaro. O homem é considerado um hospedeiro acidental, quando frequenta o habitat natural dos hospedeiros e vetores silvestres infectados.

Os casos suspeitos incluem sintomas de febre, dor em articulações, inchaço em articulações, acompanhado de dor de cabeça, dor muscular, irritação na pele espalhada pelo corpo.

Já a febre Oropouche, é uma arbovirose, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, também conhecido como maruim. Outros vetores também podem transmitir o vírus oropouche. Os hospedeiros do vírus são primatas e bichos-preguiça. Os sintomas são semelhantes ao da dengue, como dor de cabeça, dor muscular, dor na articulação, tonturas, náuseas e diarreia.

Prevenção

As medidas de prevenção contra as febres do Mayaro e Oropouche envolve evitar a picada de mosquitos infectados. Ao adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), fazer uso de repelentes, roupas compridas, usar cortina e mosquiteiros em áreas rural.

Especificamente sobre a febre Oropouche, a eliminação dos criadouros envolve eliminar os acúmulos de lixo, promovendo limpezas de terrenos, lajes, caixas d’água e cisternas; realizar a vistoria para eliminar qualquer tipo de água parada que propiciem que os mosquitos depositem ovos.

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Iryá Rodrigues: