A Presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) empossou nesta quarta-feira, 9, mais quatro candidatos aprovados no último processo seletivo para o provimento de cargos no quadro pessoal efetivo do Poder Judiciário, realizado em março de 2024. A solenidade ocorreu no Plenário do TJAC.
A cerimônia de posse foi conduzida pelo desembargador-presidente Laudivon Nogueira com a presença do corregedor-geral da Justiça, desembargador Nonato Maia; da desembargadora Denise Bonfim; do desembargador Lois Arruda, além de juízes, servidores e familiares dos empossados.
O desembargador-presidente ressaltou a alegria do momento, não somente para os empossados, mas também para o Poder Judiciário acreano, que ganha novos servidores não somente tecnicamente preparados, mas também prontos para assumir o compromisso da Justiça com os cidadãos acreanos.
“É uma grande alegria ter a honra de estar hoje como presidente do Tribunal, dando posse a quatro novos colegas que vêm somar forças à nossa equipe — que eu chamo com orgulho de família judiciária — para seguir prestando serviços à sociedade. Estamos aqui para servir. Essa é a essência do serviço público. Não estamos aqui para sermos servidos. E é importante dizer isso com toda a seriedade — até porque há quem brinque: “Entrei no serviço público, agora posso descansar”. Isso não existe. O que existe é trabalho. Muito trabalho”, disse.
Ele destacou ainda que o serviço público exige dedicação diária enfatizando que todo dia, se constrói algo novo em prol da sociedade. “E no caso do Poder Judiciário, nosso principal cliente é o cidadão. É o jurisdicionado que nos procura, que confia na Justiça para resolver suas angústias, seus conflitos, suas urgências. Não por acaso, estabelecemos três grandes princípios para esta gestão. O primeiro: o jurisdicionado em primeiro lugar. Nenhuma decisão, nenhuma medida que tomamos pode estar desconectada desse propósito. Cada despacho, cada atendimento, cada ato nosso deve refletir o compromisso de colocar o cidadão no centro do nosso trabalho. Se deixamos algo para amanhã que poderia ser feito hoje, se dizemos “isso agora não”, estamos falhando com o cidadão. A Justiça, assim como os hospitais, deve funcionar com prontidão. O tribunal é, muitas vezes, o “hospital dos direitos”. Se alguém chega em busca de ajuda e não é atendido com agilidade, a Justiça falha”, destacou.
O segundo princípio, segundo o presidente, é: nada quebrado, nada faltando, nada fora do lugar, que trata de zelo, organização, responsabilidade. E o terceiro princípio é o de que cada um tem um papel fundamental na construção diária.
O corregedor-geral, desembargador Nonato Maia, deixou as boas-vindas e mensagem de responsabilidade. Ele destacou que esse é um momento muito importante na trajetória profissional de cada um.
“O início da carreira, especialmente o primeiro emprego após o concurso, marca uma etapa significativa. Mesmo que a pessoa ainda não tenha experiência, o que realmente faz a diferença é a vontade de aprender e de prestar um serviço de qualidade — é isso que contribui para o crescimento profissional”, disse.
Ele também lembrou ainda sobre pertencer a uma instituição pública, cuja missão principal é servir ao Estado e ao cidadão. “É para esse cidadão, que muitas vezes precisa urgentemente do nosso trabalho, que devemos direcionar todos os nossos esforços. Afinal, é ele quem financia o sistema e paga os nossos salários. Por isso, todas as nossas ações precisam estar voltadas para oferecer o melhor serviço possível, com responsabilidade e compromisso. A mensagem principal é essa: se viemos com essa consciência e determinação de fazer o nosso melhor, com foco no usuário do serviço público, o sucesso na carreira será uma consequência natural”, finalizou.