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Com 120 cirurgias previstas, mutirão ginecológico do governo transforma a vida de mulheres em Mâncio Lima

Com 120 cirurgias previstas, mutirão ginecológico do governo transforma a vida de mulheres em Mâncio Lima

Foto: Diego Silva/Secom

Com a previsão de realizar 120 cirurgias ginecológicas eletivas em apenas uma semana, o governo do Acre deu início neste sábado, 10, a um mutirão de atendimentos no Hospital Geral Dr. Abel Pinheiro, em Mâncio Lima, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). A ação, voltada principalmente para laqueaduras, representa um avanço inédito na saúde reprodutiva da região do Juruá e promete transformar a vida de dezenas de mulheres que aguardavam há anos por esse procedimento.

“Esperei por esse momento por anos. Agora posso cuidar de mim, da minha saúde e da minha família com mais tranquilidade”, desabafa Ramila Amoedo, de 30 anos, uma das primeiras pacientes atendidas pelo mutirão. Mãe de duas filhas, ela comemorou a chance de realizar a cirurgia sem precisar se deslocar até a capital. “Era caro, cansativo e demorava. Agora, com esse mutirão, a gente tem dignidade.”

A mobilização é parte do programa Opera Acre, que tem como meta zerar ou reduzir drasticamente a fila de cirurgias eletivas em todo o estado. Além de ampliar o acesso aos procedimentos, o programa promove descentralização do atendimento e fortalecimento da rede hospitalar regional.

“Estamos garantindo que as mulheres da região tenham acesso aos seus direitos reprodutivos sem precisar sair de seus municípios. É saúde perto de casa, com qualidade e respeito”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal.

O mutirão, que vai até o dia 17 de maio, conta com apoio da Prefeitura de Mâncio Lima. O prefeito Zé Luiz celebrou o impacto direto da ação na vida das mulheres do município. “É uma alegria imensa ver nosso hospital recebendo esse reforço. As mulheres de Mâncio Lima merecem esse cuidado.”

O hospital foi devidamente estruturado para o atendimento, com equipes especializadas e equipamentos adequados, garantindo segurança e acolhimento durante todo o processo. A ação não se resume a números: representa autonomia, respeito e qualidade de vida para mulheres que, como Ramila, aguardavam não só por um procedimento médico, mas por um novo recomeço.

“A vida dessas mulheres está sendo transformada, e esse é o compromisso que firmamos com a população: levar saúde de qualidade para onde as pessoas estão”, reforçou Pascoal.

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