Diego Luiz Gois Passo foi indiciado por homicídio qualificado no caso da morte de Juliana Chaar Marçal, assessora jurídica que foi atropelada após uma confusão em um bar de Rio Branco em junho deste ano. O inquérito policial foi concluído e encaminhado à Justiça para análise.
Logo após o atropelamento, Diego teve prisão temporária decretada, mas fugiu do local e conseguiu escapar de uma tentativa de prisão em julho, na zona rural do Bujari. Em seguida, ele se entregou à polícia, no posto de fiscalização do Grupo Especial de Fronteiras (Gefron).
Além dele, o advogado Keldheky Maia da Silva também foi indiciado, mas por tentativa de homicídio qualificada contra duas pessoas envolvidas na briga. Keldheky foi preso em flagrante no dia do incidente por porte ilegal de arma, mas liberado após audiência de custódia. Nesta quinta-feira, 7, ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e já se entregou.
Relembre o caso
Juliana Chaar, funcionária do Tribunal de Justiça do Acre, foi atingida por uma caminhonete durante uma confusão no bar Dibuteco, no bairro Isaura Parente, em Rio Branco, na madrugada do dia 21 de junho. Ela morreu em decorrência dos ferimentos causados pelo atropelamento.
O motorista fugiu do local após o acidente. Vídeos mostraram o momento em que a caminhonete preta atingiu a vítima. Diego afirmou não ter visto Juliana e disse que não teve intenção de atropelá-la. Ainda segundo a defesa, ele tentou voltar para prestar socorro, mas desistiu ao perceber a aglomeração.