Para evitar o aumento de casos de bronquiolite, pneumonia e outras síndromes respiratórias graves na primeira infância, a Prefeitura de Rio Branco instituiu, na edição desta terça-feira, 9, do Diário Oficial do Estado (DOE), um programa municipal focado na prevenção e no atendimento precoce de crianças de 0 a 5 anos. A iniciativa pretende fortalecer o cuidado básico e evitar o agravamento das doenças que mais lotam as unidades de saúde durante os períodos de maior circulação viral.
A lei municipal que cria o Programa Municipal de Prevenção e Enfrentamento das Síndromes Respiratórias Graves na Primeira Infância estabelece uma rede de ações integradas entre atenção básica, urgência e emergência. A proposta central é atuar antes que os quadros clínicos evoluam, oferecendo informação, orientação e acompanhamento constante às famílias.
Entre as principais diretrizes do programa, estão:
- Prevenção e orientação precoce às famílias para evitar a piora dos sintomas gripais;
- Capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para identificar sinais de alerta e adotar protocolos de encaminhamento;
- Rotinas sistemáticas de visitas domiciliares, com foco no monitoramento das síndromes respiratórias;
- Integração entre postos de saúde e prontos atendimentos, garantindo resposta rápida nos casos suspeitos.
Os ACS terão papel central na estratégia. Além de mapear e monitorar todas as crianças de 0 a 5 anos em suas áreas, eles serão responsáveis por identificar sintomas como febre persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito, batimento de asas nasais e cansaço extremo, sinais que exigem atenção imediata.
Também caberá aos agentes orientar pais e responsáveis sobre cuidados básicos, como manter hidratação adequada, evitar aglomerações e não administrar medicamentos sem prescrição. A lei entra em vigor na data de sua publicação