Governo e oposição têm-se engal-finhado nas últimas semanas sobre o recrudescimento da criminalidade no Estado, marcado por alguns fatos chocantes como o assalto cinematográfico a uma agência bancária em Feijó, seguido de mortes de policiais no confronto com criminosos.
Faz parte do chamado jogo democrático. Contudo, o debate não pode ficar apenas no ataque e na defesa. Há que se jogar um pouco de luz, para analisar mais profundamente essa realidade.
Um fato é ineludível e o próprio governador do Estado reconheceu ao falar para os novos alunos da Polícia Militar. Segundo ele, o Estado “está em guerra contra o crime”. Ou seja, a criminalidade existe, vem recrudescendo, não pode mais ser ignorada ou escamoteada.
Sobre este aspecto, as oposições e os próprios veículos de comunicação estão no seu papel de informar e cobrar ações e soluções dos poderes públicos. Garantir a segurança da sociedade e dos cidadãos em particular é dever constitucional do Estado sim.
Por outro lado, não se pode ignorar que o governo vem investindo no setor de segurança tanto em dotar o sistema de equipamentos quanto em pessoal.