Falta pouco mais de uma semana para o governador Binho Marques chegar ao final de seu terceiro e penúltimo ano frente ao Palácio Rio Branco. Uma incógnita se cria: seremos de fato o melhor lugar para se viver na Amazônia até o final de 2010, como tem apregoado Binho por onde passa? É uma meta audaciosa.
Resolver problemas centenários em um espaço de tempo tão curto aos olhos dos mais realistas torna-se impossível.
O Acre tem agravantes sociais sérios e delicados, que nos deixam sempre nas últimas posições no Índice de Desenvolvimento Humano, uma medição da ONU. Ter o melhor sistema público de saúde num Estado onde falta médicos nos municípios e espera-se meses para conseguir uma cirurgia, é algo que não pode ser dito sem ações concretas.
Que as eleições de 2010 não contaminem a tentativa de Binho Marques de tornar o Acre o melhor lugar para se viver. O governo não pode parar, o Acre não pode ficar mais nesse atraso.