Em uma cidade, como Rio Branco, com pouco mais de 300 mil habitantes, não se justificam tantos acidentes de trânsito, com tantas mortes.
Como se estampou ontem nos meios de comunicação, em apenas um dia ocorreram quatro acidentes graves, com duas mortes e uma senhora ferida também em estado grave.
Só a imprudência, por vezes, dos pedestres, a irresponsabilidade de motoristas e a omissão dos órgãos de fiscalização – não, necessariamente, nesta ordem – explicam índices tão elevados em uma cidade, onde, a rigor, não há pressa para nada.
Já se disse e vale repetir que, infelizmente, em muitos aspectos, está-se copiando por aqui os mesmos vícios, os mesmos problemas, as mesmas mazelas das cidades grandes, quando se teriam as condições de fazer diferente, de se organizar uma cidade em parâmetros mais humanos.
É verdade que o Estado e prefeitura têm construído e alargado ruas e avenidas nos últimos anos. Contudo, o que se observa é que ao invés de facilitar a vida de pedestres e motoristas, os índices de acidentes têm-se multiplicado.
Primeiro, faltam educação, conscientização. Depois, uma atua-ção mais eficaz, rigorosa dos órgãos responsáveis pelo ordena-mento do trânsito. E assim se caminha para a estupidez, a barbárie das grandes metrópoles.