Os prefeitos dos 22 municípios do Estado se reuniram ontem pela manhã, 14, na sede da Associação dos Municípios do Acre (Amac) para discutir a construção da sede da entidade, a prestação de contas de 2009 e os recursos oriundos de emendas de bancada que ainda não foram empenhados. A Amac existe há 20 anos, mas ainda não dispunha de uma sede própria.
“Na reunião de hoje, a Amac está apresentando os projetos, recursos, fazendo o balanço das contas e investimentos que foram alocados para os municípios de todo o Estado. Os projetos apresentados pelas cidades somaram mais de R$ 93 milhões, só que até o momento foram empenhados apenas R$ 40 milhões; falta empenhar ainda pouco mais de R$ 53 milhões”, explicou a prefeita de Brasiléia, Leila Galvão.
Leila salientou a força dos municípios em torno da Amac.
Segundo o prefeito Raimundo Angelim, que também preside a Associação dos Municípios do Acre, “a institucionalização da Amac é muito importante para a consolidação das resoluções e também para a definição do estatuto do Plano de Cargos, Carreira e Salários dos servidores da entidade”, explicou.
Outro tema debatido durante a assembléia da Amac foi a redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os prejuízos para os municípios, no ápice da crise, giravam em torno 14% ao mês.
Reajuste salarial – Em entrevista, o prefeito Raimundo Angelim disse que envia amanhã à Câmara de Vereadores para apreciação, projeto de lei que reajusta o salário mínimo dos servidores municipais em 10,6%. O aumento tem o objetivo de repor as perdas salariais de 2008/2009. “O reajuste visa recuperar o que o servidor perdeu com a inflação, no período de 2008/2009. O déficit chegou a 10,6%. Caso a Câmara aprove, o reajuste já entra no pagamento de janeiro”, frisou Angelim. (Ascom PMRB)