O julgamento dos acusados pelo assassinato do traficante Francisco da Silva Teixeira, o Esquilo, foi confirmado pelo titular da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, Leandro Leri Gross, para o dia 20 de janeiro. Serão submetidos ao júri popular um delegado e dez policiais civis.
A audiência deveria ter sido realizada em novembro do ano passado, mas foi adiada em decorrência da falta de tempo hábil para adotar a logística necessária em virtude do grande número de réus.
Sendo necessário, a exemplo do que aconteceu no “Caso Baiano”, que o plenário do Tribunal do Júri seja preparado para a audiência.
Esquilo foi assassinado em 1997. O inquérito, instaurado no mesmo ano do crime, foi arquivado por falta de provas e reaberto dois anos depois, em 1999, a pedido da família. De acordo com os familiares da vítima, Esquilo já havia se rendido aos policiais, quando foi executado com vários tiros.
Todos os indiciados estão em liberdade e exercendo plenamente as suas funções. São eles: Aidano Nogueira de Barros, Amarildo Leite da Rocha, Antonio Marcos da Silveira Lima, Carlos Gomes da Silva, Eraldo Marinho Rodrigues, Eremildon Luiz de Souza, Francisco Barroso de Souza, Francisco Furtado de Araújo, José Moreira da Silva e Regimildo Mario da Silva Moura.
Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), o traficante teria sido morto pelos policiais durante uma perseguição no bairro Conquista, próximo ao Horto Florestal. Esquilo, que estaria desarmado, foi executado com mais de 10 tiros. Na impossibilidade de confirmar os autores dos disparos, a promotoria resolveu indiciar todos os policiais que participaram da ocorrência.