Em meio à pausa das visitas que vem realizando ao interior do Estado durante o recesso parlamentar do Congresso Nacional, o deputado Sérgio Petecão (PMN) defendeu ontem em Rio Branco, uma ação conjunta e articulada das autoridades sanitárias municipal, estadual e federal para um maior combate e prevenção à dengue, sobretudo nesta época onde a doença promete retomar a incidência com maior poder de contaminação. “É hora de um esforço conjunto para um resultado mais eficaz e duradouro”, disse o parlamentar.
Petecão lembrou que apesar do Brasil ter registrado ano passado uma diminuição de 46,3% dos casos de dengue no país (406.883 casos em 2009 contra 758.051 em 2008), o Acre vem mantendo a liderança nacional em números proporcionais da doença e figura entre os seis estados onde a doença cresceu não acompanhou a diminuição de ocorrência. Pelo contrário, a dengue no Estado de forma preocupante, assim como no Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Para o deputado, é inconcebível que o Acre continue na marcha ascendente da doença, “enquanto a grande maioria do Brasil festeja a diminuição das ocorrências. Precisamos encontrar as falhas e tratar de corrigi-las em tempo”.
Para o parlamentar, é hora de retomar as medidas preventivas, como borrifamento de casas e propagandas nos meios de comunicação para destruição de possíveis focos, “até porque o próprio Ministério da Saúde considera o Acre área de risco, com presença significativa do vetor da doença”. O deputado defendeu ainda um recrudescimento nas ações de prevenção e tratamento, sobretudo por se tratar de ano eleitoral, onde, ainda segundo o Ministério da Saúde, os gestores, preocupados com os votos, costumam relaxar ou diminuir nas ações do setor.
O deputado lembrou também que, apesar do apoio e da ação direta das autoridades sanitárias federais, o Governo do Estado tem responsabilidade pelo aumento do número de casos de dengue como reconhece o Ministério da Saúde. Apesar da situação crítica da doença no Estado, o deputado parabenizou a Vigilância Epidemiológica de Rio Branco pelo início do estudo do Índice Rápido de Infestação do Aedes Aegypti. Segundo o deputado, o quadro só vai começar a se reverter quando as autoridades das 3 esferas de governo formarem uma frente única, “pelo menos para tirar Rio Branco da liderança de 17 capitais em situação de alerta para uma nova epidemia da doença”. (Assessoria)