Há determinados serviços públicos essenciais que não podem ser prejudicados ou adiados. Não é justo que a sociedade, os contribuintes, que pagam impostos e impostos pesados, arquem com a conta e sofram as conseqüências.
É o caso que está ocorrendo nesses dias e semanas com os movimentos reivindicatórios dos agentes penitenciários e os agentes de Saúde. Há semanas que esses profissionais vêm fazendo assembléias, piquetes, ameaçando paralisar suas atividades e o impasse não é resolvido. Chega a irritar a morosidade, o puxa e encolhe com que esses movimentos se arrastam por dias, semanas e meses e nada se resolve.
Nada há opor aos seus direitos de reivindicar. Com certeza, até tenham lá suas razões. Por isso mesmo, a necessidade também do lado dos governantes em abrir os canais de negociação e resolver o que tem que ser resolvido, sem prejuízo da qualidade dos serviços.
Tanto na prefeitura como no Governo do Estado há assessores com a função de estabelecer essas negociações. Ganham e ganham razoavelmente bem para isso. Por que a demora em estabelecer as negociações?
Com certeza, servidores insatisfeitos não prestam serviços de boa qualidade e quem paga por isso é a população.