Apontado como um dos “primos pobres” do Campeonato Estadual Acreano, o único entre os clubes profissionais que não possui um campo próprio para treinar – apesar que os do interior, os campos são normalmente do poder público – a diretoria do Andirá EC garante que a participação é graças a compreensão de seus atletas.
“Oficialmente o Andirá só tem dois ou três jogadores, o restante ainda falta fechar contratos”, lamentou o preparador físico e vice presidente do clube, Afonso Alves. “O restante dos contratos apenas quando conseguirmos fechar a parte financeira”.
Neste sábado, o Morcego completa uma semana de trabalho, totalmente feita com a parte física. “Com a estréia no dia 14, um espaço curto, o treino vem sendo direcionado apenas para a parte física e somente na quinta-feira – se o tempo contribuir sem chuva – é que iremos trabalhar com bola”, disse o técnico Marcelino.
Fazendo a estréia no campo profissional, o técnico não esconde a ansiedade pela estréia. “Claro que dá, mas com a bola rolando, começar a gritar e orientar os jogadores, passa tudo”, brinca Marcelino. O Andirá vem realizando os treinamentos nas dependências da sede da Federação de Futebol, utilizando as arquibancadas e o campo 2.
Entre os jogadores, alguns com bastante experiência no Estadual, como é o caso de Davi Zaire, Denis, Edivan, Maurinho, Edivan, Edílio, porém entre todos o mais experiente é o meia Artemar. “Por ser o mais experiente, a garotada escuta a gente e tentamos passar tranqüilidade dentro de campo”, avalia o meia. “Estamos conversando e o nosso objetivo, primeiro é escapar do rebaixamento, depois tentar ficar entre os quatro, daí…”, pondera Artemar.