No dia seguinte ao incêndio que gerou pânico, desespero e correria no Hospital da Criança – onde funcionava provisoriamente a Maternidade e Clínica de Mulheres Bárbara Heliodora – peritos do Corpo de Bombeiros retornaram ao local para proceder à vistoria técnica que vai definir as causas do fogo. O laudo definitivo deve ficar pronto em 30 dias.
Até o momento a única coisa que se sabe é que o incêndio começou no almoxarifado, onde havia material combustível suficiente para uma grande tragédia, caso não fosse à rápida e eficiente intervenção das equipes de socorro.
O estabelecimento permanecerá interditado até serem realizados os reparos necessários à normalização do atendimento. Listas com os nomes das pa-cientes e os respectivos locais para onde foram afixados na entrada do hospital.
Médicos e enfermeiros foram encaminhados para reforçar as equipes da Maternidade do Hospital Santa Juliana e das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), locais onde as pacientes estão sendo mantidas. O pessoal de apoio ajuda os bombeiros no serviço de limpeza.
A diretora Administrativa do Hospital Infantil, Mirza Félix, informou ontem, que além de cerca de 500 caixas de medicamentos, o fogo também destruiu parte dos prontuários médicos. É como se parte da história da instituição pública de saúde tivesse sido consumida pelo fogo.
Segundo ela, a situação está sob controle e não foi confirmado nenhum caso de intoxicação em decorrência da grande quantidade de fumaça que tomou conta do ambiente.
O secretário estadual de Saúde, Osvaldo Leal, acompanha pessoalmente o trabalho de reestruturação do hospital. O Hospital Infantil de Rio Branco foi inaugurado no final de 2003 e este é o primeiro incidente do tipo registrado no local.