Um dos princípios básicos de uma democracia sólida é a alter-nância de partidos à frente dos governos. Mas, no Acre, é a hege-monia do PT que se fortalece a cada eleição. O motivo não é outro. A oposição acreana não se entende e troca farpas entre si. Ao invés de se unir, as legendas disputam ferozmente quem vai ou não ser o candidato ao Palácio Rio Branco.
Enquanto isso, a aliança governista mantém a unidade política que lhe garante o Poder, e, inevitavelmente, assim permanecerá. A defesa não de um projeto de governo, mas da barganha que se pode desfrutar da estrutura do Estado, faz com que os partidos de oposição, como reza a cultura popular, já tenha casa própria em Manacapuru.
É necessário que divergências e disputas pessoais sejam deixadas de lado para a oposição encontrar seu caminho. Mais do que ataques e ofensas, que os acreanos possam receber propostas concretas para o fortalecimento da democracia e o desenvolvimento econômico do Acre nas eleições deste ano.