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Apadeq pede que a ala de desintoxicação saia do Hosmac e seja incluída no novo PS

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
28/09/2010 - 05:37
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O presidente da Associação de Parentes e Amigos dos Dependentes Químicos do Acre (Apdadeq), Antônio Balica, faz apelo ao governo estadual para que os leitos da ala de desintoxicação da Capital saiam da estrutura improvisada no Hosmac e sejam incluídos nas plantas (de engenharia) do novo Pronto-Socorro. O pedido surge da necessidade de tratar os dependentes químicos num ambiente mais apropriado do que o Hosmac.
Hosmac
A ala de desintoxicação foi criada em 2004, por meio de portaria ministerial da Saúde e execução do governo local, sendo a primeira do Estado e uma referência na região Norte. Ela funcionava no Pronto-Socorro e foi um passo à frente no tratamento de dependentes, atraindo, inclusive, demandas de outros lugares do país. Entretanto, por conta das atuais reformas no PS, a ala teve de ser transferida ao Hospital de Saúde Mental do Acre.

A partir daí, o presidente da Apadeq narra que começaram a aparecer problemas nos tratamentos. Alguns deles são: estrutura improvisada no Hosmac impossibilita a mesma qualidade nos serviços médicos prestados; quantidade das equipes médicas insuficiente para atender a demanda; muitos recusam a se tratar por não gostarem do clima no local (destinado a pacientes com distúr-bios mentais); resultados das recuperações são piores, com mais desistências; a localização do Hosmac é menos estratégica; entre outros.

“Com tal mudança, a ala de desintoxicação praticamente se extinguiu. Antes,tínhamos 8 leitos para homens e 4 para mulheres, que já davam na conta. Hoje, não há direcionado nada, e é porque mandamos até menos pacientes (cerca de 6 por mês). O Hosmac não é, nem de perto, o lugar certo para se cuidar deste tipo de pacientes. Eles precisam de uma unidade especializada em receber emergências, com equipamentos, instalações, equipes profissionais e medicamentos realmente específicos para tratá-los”, prega Antônio.

Para mostrar tal visão, o presidente da Apadeq já se reuniu com o secretário estadual de Saúde, Osvaldo Leal, e teve a palavra dele de que a ala de desintoxicação seria inserida no novo Pronto-Socorro. A promessa, entretanto, não diminuiu a apreensão de Antônio. Afinal de contas, até a última vez que ele tinha olhada as plantas do novo prédio do PS não havia nada relacionado a uma ala de desintoxicação. Ele quer, mais do que o acordo verbal, um resultado prático com o projeto para fazer a nova ala documentado no papel.

“Agradecemos a preocupação do secretário, e mesmo do governo em geral, na figura do governador Binho Marques, por tudo que já fizeram por nós, como a liberação de verbas à emenda de criação da Apadeq feminina e em várias outras ações positivas do ProAcre. Coisas assim tornam nossa luta (do Acre) contra as drogas bem mais eficiente. Contudo, ainda há muito a ser feito, e esta transferência da ala de desintoxicação de volta ao PS é uma das principais no momento. É algo indispensável, e que requer urgência”, afirma.        

Um tratamento caro, mas que pode salvar muitas vidas
O tratamento aos dependentes consiste em dois passos. O primeiro é a desintoxicação, que envolve o atendimento hospitalar numa estrutura que siga as normas previstas pela Anvisa, tais como equipes multidisciplinares (médico, psicólogo, enfermeiro, assistente social, etc), leito e quarto separados, rampa para cadeirantes e WCs internos (exigências que o Hosmac não atende). O segundo é a internação, que prevê o acompanhamento do paciente desde o fim da desintoxicação até o seu retorno ao convívio com a sociedade.

Mas qual é a importância de um tratamento tão longo, dispendioso e que ainda pode não dar em nada, já que o paciente pode se curar e meses depois cair no mesmo vício? Toda! 

De acordo com Antônio Balica, o combate às drogas é uma luta que envolve muito mais do que ações policiais para se prender traficantes. É preciso, acima de tudo, recuperar as vidas que o vício destrói de usuários e familiares, evitando que estes voltem a sustentar a cadeia. Desta forma, ele insiste que a ala de desintoxicação – elemento vital no processo de recuperação – volte a funcionar num ambiente hospitalar mais calmo e receptivo para viabilizar a reabilitação dos dependentes químicos do Acre com maior eficácia.

Apadeq também faz apelo pelos leitos do Ministério da Saúde
Outro pedido do presidente da Apadeq é destinado às prefeituras acreanas, em especial, a de Rio Branco. Na segunda passada (20), foram lançados no Diário Oficial da União os editais de R$ 140 milhões para que prefeituras de todo país invistam na criação de 1.620 leitos específicos ao tratamento de usuários de crack e outras drogas, na rede pública de Saúde. O pacote faz parte do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, lançado em maio pelo presidente Lula. O apelo da Apadeq é para que prefeituras locais busquem se inscrever no processo licitatório das ofertas destes leitos custeados pelo MS.

De acordo com Antônio Balica, a iniciativa da União é muito importante para ajudar o Brasil a reduzir o número de vítimas perdidas pelas drogas. Por quê? Segundo ele, as ações de prevenção, combate e/ou assistencialismo devem abranger todas as instâncias, desde a municipal até a federal. Assim, o presidente destaca que estes projetos vindos de cima são um passo grandioso, mas que devem ser seguidos pelos demais âmbitos locais.

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Para basear sua tese, Antônio Balica até traça um leve comparativo entre a dengue e as seqüelas das drogas (legais e ilegais), ressaltando que para cada 3 casos mais graves de infectados pela dengue há pelo menos 8 casos de brasileiros afetados pelos ví-cios. Isto é, as drogas são

um mal muito maior à sociedade do que doenças de grandes epidemias como a dengue, tanto na Saúde Pública, quanto em muitas outras áreas.
“Assistimos a prefeitura se dedicar ao combate à dengue quase todos os dias. Não temos nada contra, aliás, merece até elogios. Mas não podemos deixar de criticar que esforços iguais ou até superiores a estes devem ser dados ao atendimento às vítimas das drogas. Em São Paulo, a prefeitura melhorou a assistência aos dependentes através da assinatura de convênios com instituições médicas/sociais para se integrarem à luta e, ao menos, se adequarem a certas regras básicas, como por exemplo, as da Anvisa”, comparou Balica.

 

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