A julgar por alguns incidentes já ocorridos, tudo indica que os últimos dias de campanha eleitoral do segundo turno para presidente da República serão movimentados, tensos. Convém, entretanto, lembrar: democracia não combina com agressões, força, baixarias.
A própria legislação eleitoral, naquilo que ainda restou de bom, garante o princípio basilar que o voto é livre, secreto e soberano. Portanto, as instituições que regem o processo eleitoral devem estar atentas para que esse princípio seja respeitado, garantindo assim ao cidadão que exerça de forma pacífica seu direito.
O que se observa é que alguns segmentos ainda insistem em transformar as eleições em um vale-tudo. Querem impor pela coerção seus pontos de vista ou interesses escusos. Lamentavelmente, é o que vem fazendo inclusive alguns veículos da chamada ‘grande imprensa’, demonizando um lado e sua candidatura e poupando o outro. Ao contrário do que querem fazer isso não é imprensa livre e, sobretudo, ética. É hipocrisia.
Seria lamentável e condenável que, depois de mais de 30 anos de ditadura, o país retrocedesse a situações de confrontos e barbáries que não combinam com o exercício democrático.