Acertou o governador eleito Tião Viana em anunciar que a saúde e segurança pública serão prioridades em sua futura administração. Convergiu, coincidentemente, com as mesmas prioridades anunciadas pela presidente eleita Dilma Rousseff.
Não há dúvida de que a se fazer uma análise das eleições vai-se chegar à conclusão que a melhoria dos serviços públicos essenciais, como saúde, educação, segurança pública, transporte coletivo, infra-estrutura urbana, entre outros, pesaram nos resultados.
Reformar ou construir novas unidades desses serviços são importantes, mas não bastam. É preciso que se melhore também o atendimento em todos os seus segmentos. A população quer ser bem atendida e tem o direito a essa reivindicação, porque é dever constitucional do Estado e porque há recursos para tanto. O povo, o paciente não é detalhe da obra. É o sujeito.
Evidentemente, que isso implica em uma série de medidas administrativas a serem tomadas. E sobre este aspecto, há que se cobrar mais eficiência dos gestores e dos próprios servidores.
Por que não? Se essa cobrança se faz na iniciativa privada, por que não nos serviços públicos?