Não foi de todo ruim a “mega-operação” deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com as polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros. Pela mobilização de mais de 140 homens, de 20 viaturas, enfim de todo um aparato, esperava-se uma mega apreensão de droga e de bandidos. Mas não foi o que aconteceu.
No entanto, a “Operação Oxi” como foi batizada (em alusão ao oxidado de cocaína) foi considerada um marco do trabalho de integração das polícias, cuja intenção é mapear os principais pontos comandados por traficantes e combater o narcotráfico.
E apesar de pouco ou nenhum resultado concreto, o trabalho conjunto das polícias é um fator importante para coibir o tráfico de drogas. E isso não se faz em apenas um dia, em uma operação. Leva tempo e empenho. Muito empenho.
É fato e de conhecimento de todos que o Acre se tornou há muito tempo corredor para o tráfico de drogas. Então mais importante do que invadir os morros, é necessário, sobretudo, reforçar também o trabalho na região de fronteira que é por onde toneladas de drogas entram no Estado e segue para outros mercados do país.