A greve deflagrada pelos servidores municipais esta semana, a qual inclui funcionários da Educação, começa a trazer os primeiros prejuízos à população. Alunos da rede de ensino estão sem aulas, logo no início do ano letivo.
Não custa reforçar que é direito dos trabalhadores reivindicar melhorias salariais, mas antes de partir para uma greve “por tempo indeterminado” é preciso antes que se esgotem os canais de negociação. A equipe da prefeitura tem aberto o diálogo, está negociando e, por isso, não faz sentido paralisar as atividades agora.
Serviços essenciais como este não podem e nem devem parar por um prazo indefinido. No ano passado uma greve, essa da Educação Estadual, durou meses e trouxe grandes transtornos. Estudantes foram penalizados para que pudessem acompanhar o calendário escolar. E isso, é justo? O direito de um termina quando o do outro começa.